O ex-empresário Ademir Aparecido Rache, 32 anos, acaba de ser condenado, em júri popular, por ter matado o vigia Ronaldo Santana de Araújo, que era seu funcionário, com dois tiros. A pena fixada pelo juiz João Guerra é de 17 anos de reclusão (16 pelo homicídio qualificado por motivo fútil e 1 ano por porte ilegal de arma). Ademir foi julgado por mais de 10 horas e saiu do auditório do fórum direto para o presídio Ferrugem. Só Notícias apurou que ele estava residindo em Santa Helena (PR) desde dezembro de 2002, quando matou Ronaldo.
Os dois tiveram um desentendimento porque Ronaldo teria faltado ao serviço. Ademir, que tinha uma empresa de vigilância, demitiu Ronaldo que buscou apoio da empresa onde fazia vigilância para que o patrão recuasse e lhe mantesse trabalhando. Os dois acabaram discutindo e Ademir foi morto a tiros de revólver. O crime foi na avenida das Embaúbas, em frente ao antigo Hospital Celeste.
O juiz decretou a prisão de Ademir porque não havia ficado preso desde o dia do crime e fugiu para o Paraná. Nos últimos anos, eles retornou a Sinop para as audiências. O advogado de Ademir Rache informou que vai recorrer do resultado do júri popular e pretende impetrar hábeas corpus no Tribunal de Justiça para que seja liberado.
